Como diz o poeta “Nada do que foi será do jeito que já foi um dia”. Até mesmo a forma da terra já não é mais a mesma.
Tudo está em processo de transformação, e nós, míseros humanos ainda acreditamos na permanência das coisas ou nas peripécias externas dos nossos próprios eus.
Nesse momento tão conturbado pelo qual a humanidade passa, o próprio eixo da terra deslocou-se, comprometendo seus movimentos, imperceptíveis aos olhos humanos, alheios às consequências dos próprios atos.
Consequências essas, cada vez mais intensas, demonstrando claramente que toda ação tem uma reação e que agora as reações estão em cadeia.
Imaginamos sempre que as coisas demoram para acontecer. A impressão que se tem, é que seria loucura imaginar coisas terríveis...coisas terríveis só habitam a imaginação criativa dos seres humanos.
No entanto tudo está surgindo... Não o suficiente para transformar as nossas consciências, pois se assim fosse, tomaríamos medidas drásticas para mudar esse contexto tão assustador.
Penso / sinto que o momento seria ideal para mudar nossos conceitos e nossa maneira de pensar. Nossos atos poderiam ser revertidos para que a própria Natureza pudesse nos perdoar por tantos delitos contra ela.
Mas, ao invés disso, cada vez mais agredimos tudo a nossa volta, derramando tanto sangue que o pó da terra já não consegue mais absorver tantos líquidos preciosos.
Penso / sinto, que o momento seria o ideal trabalhar sobre nós mesmos, de forma mais intensa e recuperar nossa consciência perdida para reverter o destino da humanidade.
Mas, ao invés disso nos entregamos ao vão materialismo e as atividades fúteis onde o nosso adormecimento se faz mais visível e embriagante.
Penso / sinto que poderíamos, com força e coragem, combater todo o mal que assola o planeta, relegando-o a um matadouro, onde exala o mau cheiro, a doença, a peste e a dor.
No entanto, nos entregamos passivos às ações dos que manipulam folgadamente, num gesto de redenção ao contrário.
Penso / sinto que poderíamos realizar a Grande Obra para vencer o próprio corpo físico, para superar todas as inferioridades de uma forma eficaz e bela.
No entanto nos entregamos à luxúria e aos deleites da lua negra numa atitude servil.
Penso / sinto, que poderíamos trabalhar pela humanidade doente para tentar recuperar aqueles que ainda querem sair dessa roda de samsara...Dar o salto quântico, pois agora sabemos, com os últimos acontecimentos que a matemática não é tão exata assim, mas a grande matemática da Lei é Absoluta em sua Relatividade.
Sabemos agora, depois de tantos acontecimentos estranhos, que o tempo está se modificando cada vez mais.
Os humanos necessitam de grandes tragédias para compreender pequenos fenômenos e assim mesmo, passado alguns segundos, que não existem, voltamos a adormecer após o choque.
Por mais choques que tenhamos, ainda não é o bastante para acordar desse sono letárgico.
Caminhamos como múmias paralíticas, isto é, múmias sem vida, sem vitalidade, paralisadas pela ignorância e pela escuridão. É uma caminhada sem rumo, pois não há consciência e nem entendimento das coisas.
Caminhamos como múmias paralíticas, isto é, múmias sem vida, sem vitalidade, paralisadas pela ignorância e pela escuridão. É uma caminhada sem rumo, pois não há consciência e nem entendimento das coisas.
Uma vida fútil, onde nem sequer nos lembramos de quem somos ou o que estamos a fazer por aqui, pois nessa confusão, acreditamos que estamos aqui para comer, beber, dormir muito, reproduzir vidas sem sentido e mais adormecimento e depois morrer de uma forma sem nexo sem saber por que...
Tudo isso vale a pena?
Diz o grande poeta “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena” Qual é o tamanho da nossa alma?
ELIZABETH
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