O endereço é:
EU SOU ÁSPERA E LIZA BETH...
E esse ano eu tenho um pedido simples a fazer: será que, só pra variar, vocês não poderiam apenas decorar alguns ovos de galinha ao invés de gastar dinheiro feito malucos recém-fugidos do manicômio com montanhas de chocolates embrulhados com personagens de desenhos animados que custam os olhos da cara?!
Acho que não estou pedindo muito, estoooou?!
Pois então parem de empanturrar suas barriguinhas com essas porcarias e tentem aprender o verdadeiro significado de certas festas!!
Com amor,
Coelhinho da Páscoa.
(Palavras dele, hein!?)
Lalita
Acessem o blog da Lalita:
http://www.auto-lobotomia.blogspot.com/O fogo queima!
As plantas curam!
Os animais devoram e são devorados!
E nós humanos,
Apreciamos o cenário que se abre ao nosso redor...
Como insensatos seres
Rolamos em direção ao abismo
Não buscamos na irmandade das coisas
A cura do nosso mal.
Estamos convictos que somos os melhores do planeta
Quem sabe até do universo...
Mas como não temos certeza de nada
Vestimos essa fantasia
Durante todo o baile...
Depois que o som acaba e as luzes se apagam
Continuamos vestidos
Acreditando que ainda podemos.
Elizabeth
De nada vale viver horizontalmente...de nada vale viver na prisão do mundo cotidiano...de nada vale viver sem a busca de si mesmo...de nada vale viver sem fazer o bem para a humanidade...de nada vale viver sem amor!
Elizabeth
CIRANDA CIRANDINHA
Descartes pregou que só existe uma mente consciente e que isso é tudo.
O mundo gira... E numa dessas guinadas aparece Freud e reinventa o inconsciente, que está para além da mente consciente; Isso mexe com a humanidade, que fica perplexa diante desse novo mundo tão vasto e desconhecido como se fosse outra dimensão da Natureza.
E para piorar a situação, aparece o Carlos Gustavo, o Jung propagando uma idéia muito doida que esse inconsciente não é somente pessoal, mas é também um inconsciente coletivo, no qual a humanidade está ligada. Uma espécie de memória que cada indivíduo carrega, além da sua própria. Essa bomba deixa todo mundo ainda mais admirado.
Mas os giros continuam intermitentes e dão tonturas. E para complicar ainda mais a mente humana, aparece o Rupert Sheldrake com a tal Ressonância Mórfica. Demonstra com ela, que existe algo mais além da mente consciente e inconsciente e do inconsciente coletivo. É a ligação de um ser a todos os outros seres e ao mesmo tempo com toda a Natureza e quem diria, com todo o Universo. Uma coletivização da informação que se propaga dentro do campo mórfico e que alimenta uma memória coletiva da Natureza, quer dizer, não é só entre os humanos. Segundo Sheldrake, os Campos Mórficos são estruturas no espaço tempo moldando a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material. Esses campos produzem informações que são veiculadas através das ressonâncias e são captadas e interpretadas por todos os seres, sem a interferência da distância entre eles, pois tudo isso se dá através de vibrações.
Quer dizer então, que nesse vai e vem no gira-gira do parquinho, estamos só de brincadeira? Estamos rodando em círculos e retornando à Sócrates que já dizia: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os deuses”?
Circulando, ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar e aprender tudo aquilo que já sabemos há milênios?
Que sina é essa de andar em círculos como cegos conduzindo cegos?
Até quando vamos ficar nessa escuridão?
Existe realmente algo ou alguém que responda?
Os ecos ressoam!
Elizabeth
Espelho, espelho meu, há no mundo alguém tão parecida comigo?
Olho para o espelho e vejo a mim mesma...Bom, então não há dúvidas que sou eu quem estou do outro lado do espelho, ou há?
Meus gestos insanos são repetidos pela imagem na minha frente com tanta naturalidade que chega a assustar.
Incisiva, a imagem me olha no fundo dos olhos, o que me deixa perplexa diante de mim, trazendo o benefício da dúvida.
Será que sempre fomos assim, minha imagem e eu?
Será que essa que olho do outro lado do espelho é uma farsa que me faz acreditar nos seus gestos calculados?
Observo seus gestos semelhantes e em perfeita sincronia com os meus. Não consigo pega-la distraída em algum instante fugaz, onde possa denunciar alguma diferença.
Repete meus gestos suavemente, compartilhando o momento como se fosse ela mesma, uma criatura real.
Olha para mim, como se conhecesse todos os cantos do meu ser, despindo-me diante do espelho.
Nessa cumplicidade silenciosa ficamos encantadas, minha imagem e eu. Um encanto do qual desconhecemos a causa e o efeito, mas é quase perceptível nossas idas e vindas por tempos imemoráveis e lidas pelo espaço sem fim.
Elizabeth