De vento em vento, de sol em sol, de lua em lua, vamos apreciando o nada que nos apresenta... Quem somos।
Qual a importância em conhecer alguém se já sabemos, de antemão, que no fundo das nossas consciências desvairadas, somos o reflexo de toda a humanidade?
Eu sou todos os seres, logo, conheço a todos, como a palma da minha mão... Um mapa curioso que revela a dor e o tesouro da aventura.
E de mão em mão vai-se passando aquilo que antes foi de lábios à ouvidos.
Imagino todos numa encruzilhada! O impasse que gera dúvidas। Não sabemos nada! E o que fazer, debaixo do sol?
A aurora é quase nossa...A luz do luar é a doce ilusão que encobre nossa consciência e “escurece”।
A escuridão é o calcanhar de Aquiles?
Uma doce tontura nos empurra e nos enterra no eterno mundo de maya...É preciso acordar! Por isso, a aurora matinal é tão encantadora...Única arma contra o sono letárgico। Quero me vestir de aurora matinal!
Criaturas das sombras, das noites que nunca amanhecem, possuem na voz, a força das trombetas que derrubam muros.
Contradição? Impasse? Paradoxo?
Através do som, cristalizam-se vida e morte...E ao ouvir Beethoven, pode-se afirmar que Deus existe। O som do grande mestre nos reporta aos recôncavos intocáveis do universo e da consciência perdida...Torna tudo lucidez, por um instante fugaz...Recorda-se então, do projeto inicial, que foi abandonado.
As leis que regem as galáxias e os sistemas, regem essas medíocres criaturas ansiosas pelo dourado, sob o céu azul.
A Gravidade, a Relatividade, a pretensa Ressonância Mórfica de Sheldrake, juntam-se a outras, para formar a vastidão de possibilidades existenciais.
ELIZABETH
Um comentário:
Já enviei aos amigos e inimigos
beijos.
Joca
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